quarta-feira, 13 de março de 2013

Um sentido carregado de sentido

"Hay mujeres veneno, mujeres imán,
 hay mujeres consuelo, mujeres puñal,
 hay mujeres de fuego,
 hay mujeres de hielo,
 mujeres fatal.
 Mujeres fatal."

Em um dia bastante aprazível, o último dia de uma grande e querida amiga estrangeira na cidade, não consigo deixar de pensar no sentimento da perda eterna. Durante um instante - que chega tão rápido como uma descarga elétrica, e que fica remoendo dentro de nós por muito tempo - um corvo interno sussurra ao ouvido 'nunca mais'. Não, esse sentimento não veio enquanto aproveitávamos seu último dia de Rio de Janeiro, após um ano, dois carnavais, um namorado e muita história (e souvenirs) a tira-colo. Mas exatamente por não ter vindo é que lembrei das pouquíssimas vezes que ele surgiu: em um 'até depois' de um antigo amor, e em um olhar pela janela do avião. Pessoas e lugares podem entrar no vórtice do 'nunca mais', mesmo quando nossos atos e planos são de 'até logo'. Espero que esse sentimento retorne apenas em lugares ou por pessoas que não nos são importantes. Apesar de que todas as pessoas e lugares das nossas vidas nos ensinam algo. Então refaço minha frase: espero que esse sentimento retorne apenas em situações extremamente raras. Ou 'nunca mais'.

Minha querida amiga, uma poetisa e artista de profissão e de alma, que irradia felicidade e amabilidade: definitivamente é um 'até logo' físico e sentimental. O Rio é muito mais feliz com ela por aqui.

Que vá! Mas volte e logo, por favor!

"(Qucul! Qucul!)
 Hoje uma amiga
 Da Colômbia voltou
 Riu de mim porque
 Eu não 'intindi'
 Do que ela sacou 
 Aquele fumo rolou
 Dizendo que tão bom
 Eu nunca vi"

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