"Hay mujeres veneno, mujeres imán,
hay mujeres consuelo, mujeres puñal,
hay mujeres de fuego,
hay mujeres de hielo,
mujeres fatal.
Mujeres fatal."
Em um dia bastante aprazível, o último dia de uma grande e querida amiga estrangeira na cidade, não consigo deixar de pensar no sentimento da perda eterna. Durante um instante - que chega tão rápido como uma descarga elétrica, e que fica remoendo dentro de nós por muito tempo - um corvo interno sussurra ao ouvido 'nunca mais'. Não, esse sentimento não veio enquanto aproveitávamos seu último dia de Rio de Janeiro, após um ano, dois carnavais, um namorado e muita história (e souvenirs) a tira-colo. Mas exatamente por não ter vindo é que lembrei das pouquíssimas vezes que ele surgiu: em um 'até depois' de um antigo amor, e em um olhar pela janela do avião. Pessoas e lugares podem entrar no vórtice do 'nunca mais', mesmo quando nossos atos e planos são de 'até logo'. Espero que esse sentimento retorne apenas em lugares ou por pessoas que não nos são importantes. Apesar de que todas as pessoas e lugares das nossas vidas nos ensinam algo. Então refaço minha frase: espero que esse sentimento retorne apenas em situações extremamente raras. Ou 'nunca mais'.
Minha querida amiga, uma poetisa e artista de profissão e de alma, que irradia felicidade e amabilidade: definitivamente é um 'até logo' físico e sentimental. O Rio é muito mais feliz com ela por aqui.
Que vá! Mas volte e logo, por favor!
"(Qucul! Qucul!)
Hoje uma amiga
Da Colômbia voltou
Riu de mim porque
Eu não 'intindi'
Do que ela sacou
Aquele fumo rolou
Dizendo que tão bom
Eu nunca vi"
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